quinta-feira, 8 de abril de 2010

A crítica por si só

Explicada a finalidade crítica deste blog, preciso aplicar o veneno da crítica nos próprios críticos.

Tem sido frequente e muito bem-sucedida a ideia de comentar as notícias com um ar irreverente e venenoso, por parte dos telejornais nacionais. Porém, há de se refletir também, sobre a própria reflexão do comentarista.

Vou tentar não ser confuso: a crítica, usada por si só, não é válida quando ataca qualquer alvo, pelo simples motivo de ter que existir.

Objetivamente, e sem a menor intenção de ser governista, tenho ouvido inúmeras críticas ao lançamento do PAC2 (segunda parte do programa de aceleração do crescimento, do governo federal) de modo anterior à conclusão da primeira etapa.

A princípio, é sim, algo que causa estranheza e desperta a curiosidade e descrença, principalmente porque enseja a inauguração de algo em ano eleitoral.

Bom, a lógica da crítica é: PAC2 sem PAC1 em 2010 = tentativa de sucessão presidencial no partido da situação.

O raciocínio pode estar certo, mas será que é simples assim?

Deveríamos esperar que as obras da primeira parte do programa fossem concluídas para assistir ao início das ações da segunda?

Por quê?

Por acaso uma ação infraestrutural no Acre depende da conclusão das obras de um 'banheiro' no Rio Grande do Sul?

Reitero: Não gostaria que esse post tivesse viés petista, inclusive porque muitos integrantes do partido já provaram que não têm tanta boa intenção. Inclusive, o TCU não acredita que a iniciativa dos PACs seja imaculada.

Mas...

A crítica (e o crítico) por si só, baseado apenas na ideia de que a segunda parte deve iniciar apenas com a conclusão da primeira...

"Tá fraco"!

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